Influenciado por vários precursores, Santos-Dumont também
influenciou os construtores que despontaram a partir de 1906, atraindo, ainda,
a atenção do
Exército para as
possíveis aplicações dos artefatos aéreos. Embora tenha vivido numa época na
qual surgiram as primeiras indústrias aeronáuticas, nunca se interessou em
criar uma que Ihe pertencesse.
Da mesma forma, a partir de uma opção consciente e idealista,
não patenteou seus inventos, colocando-os à disposição de quem quisesse
construí-los e utilizá-los.
Seus anseios e sonhos, seus hábitos e superstições formaram uma
personalidade muito singular, que acabou por conduzir o rumo da sua própria
vida.
No ano de 1910, Santos-Dumont encerrou sua
carreira na aviação
com o "Demoiselle",
abrindo espaço para outros aviadores e construtores. Já afastado da atividade
aérea, presenciou a
Primeira Guerra Mundial e
decidiu retornar ao Brasil em 1915, onde passou os últimos anos de sua vida.
Alberto Santos-Dumont é considerado o Pai da Aviação. A Lei 3636, de 22 de
setembro de 1959, concedeu-lhe o posto honorífico de Marechal-do-Ar. (DOU de 23
de setembro de 1959 e Bol. MAer 09/59 - pagina 857).
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